"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necesário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome." (Mahatma Gandhi)
"A natureza dá a cada época e estação algumas belezas peculiares; e da manhã até a noite, como do berço ao túmulo, nada mais é que um sucessão de mudanças tão gentis e suaves que quase não conseguimos perceber os seus progressos." (Charles Dickens)
"A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem." (Monteiro Lobato)

“O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem” (Guimarães Rosa)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SOCÓ (Butoridis Striatus)

PITANGA - UMA FRUTA ESPECIAL

Foto tirada na Rod. Castelo Branco, dia 11/10/2010.
pitanga, fruto da pitangueira (Eugenia uniflora L.), pertence à família botânica das Myrtaceae. É uma planta frutífera nativa do Brasil, da Argentina e do Uruguai. O seu nome vem da palavra tupi "pyrang", que significa "vermelha". Já era apreciada pelos colonizadores que a cultivavam em suas residências, e de seus frutos que produziam doces e sucos, além de utilizarem suas folhas na medicina popular. Apesar de sua origem tropical, seu cultivo já se encontra difundido por diversos países, podendo ser encontrada no sul dos Estados Unidos, nas ilhas do Caribe e em alguns países asiáticos. No Brasil, a região nordeste é a única a explorar comercialmente esta fruta de alto potencial econômico. A pitangueira frutifica de outubro a janeiro, e existe uma grande variação na coloração da fruta, indo do laranja, passando pelo vermelho, e chegando ao roxo, ou quase preto.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

UVA NIAGARA

Foto tirada no sítio do amigo Nelson Botter

Uva comum de mesa, uva rústica, uva de chupar, uva americana, uva Niagara, uva Isabel. Estas são algumas das denominações utilizadas para descrever as uvas da espécie Vitis labrusca L., consumidas in natura e muito apreciadas pelos brasileiros.

No Brasil ela foi um exemplo de globalização já nos anos 1.800. Chegou ao Brasil, na década de 1.830 pelas mãos de um inglês, John Rudge. Um americano, Tower Fog, a partir de 1.870, introduziu e testou material genético oriundo dos EUA. O imigrante italiano, que começou a chegar em São Paulo nos fins da década de 1890, foi o grande responsável pela expansão do seu cultivo. Em 1893, já existia plantio de uva rústica no bairro do Traviú no município de Jundiaí, São Paulo.

domingo, 3 de outubro de 2010

MUDANÇA CLIMÁTICA CRIA DESCOMPASSO PARA AVES MIGRATÓRIAS

Estudo europeu constatou que pássaros estão chegando em média com uma semana de antecedência para o período de reprodução

Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo | 01/10/2010 16:21
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Mas o adiantamento não se mostrou uma solução. “Vimos que os organismos não estão acompanhando a antecipação da temperatura”, disse. O avanço na data de chegada para as áreas de reprodução, o que de fato ocorreu para a maioria das espécies, não foi totalmente compensado pela mudança climática e assim, acontece o descompasso, chamado pelos cientistas de atraso térmico. “O período de abundância de alimento como insetos é curto em áreas como o Norte da Europa, ocorrendo uma incompatibilidade entre os animais e o ecossistema”, disse Ambrosini.
De acordo com o estudo, o problema foi notado principalmente nos pássaros que passam a inverno na África subsaariana e nas espécies que viajam por longas distâncias.
A equipe com pesquisadores da Itália, Alemanha, Finlândia e Rússia observou quatro locais no norte da Europa e pegaram uma média de dias de chegada de cada espécie. A partir deste dado, eles compararam a temperatura média destes dias para saber se correspondiam ao limiar que dispara os ciclos naturais como a polinização de flores, por exemplo, o que na maioria dos casos estava em desacordo. “A partir deste estudo, verificou-se que aves migratórias atualmente muito comuns na Europa poderão entrar em risco de extinção por conta das mudanças climáticas”, disse Ambrosini.